Por meio desse processo de institucionalização, os órgãos de administração mais convenientes para a estrutura da empresa serão projetados e criados para que as decisões mais apropriadas possam ser tomadas e buscando sua total operacionalidade.
O importante não será que essas estruturas governamentais sejam formalmente constituídas, mas que na prática eles trabalham.
Mas a coisa não está lá, assim como temos que institucionalizar a empresa, também teremos que institucionalizar a família com organizações como a Assembléia Familiar, o Conselho da Família ou o Escritório da Família para as empresas familiares mais desenvolvidas, ferramentas capazes de produzir o coesão necessária para desenvolver harmonia e respeito suficientes entre os componentes da família e da empresa.
Portanto, quanto maior a complexidade da família e da empresa, maior institucionalização deve ser dada à empresa e à família para manter o equilíbrio necessário entre os dois.
E, finalmente, faz parte desse processo de institucionalização a PROTOCOLO FAMILIAR. É o documento assinado pela família no qual os acordos são coletados, onde se refletem as “regras do jogo” que a família impõe sobre como os negócios da família serão gerenciados.